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O Uso TAPING no pós-operatório de cirurgias plásticas e reparadoras

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Segundo a pesquisa da ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética), de dezembro de 2019, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e se tornou o país que mais realiza cirurgia plástica no mundo.

A preocupação dos pacientes é cada vez mais com a recuperação para poder voltar à sua rotina diária. Por muito tempo, as sessões eram diárias e de grande quantidade (que chegava até 20 ou 30 sessões) para um resultado satisfatório.

Graças ao avanço tecnológico, o TAPING é a grande inovação do pós-operatório.

O Kinesiotaping é uma técnica criada por Kenso Kase, em 1970, utilizando uma fita fina, elástica, adesiva, hipoalergênica e sem princípios ativos, que pode permanecer em contato com a pele por 5 a 7 dias. Produzida por um material de textura e elasticidade semelhantes à pele, pode ser tensionada até 140% do seu comprimento original.

É um método com embasamento científico que tem como objetivos principais na área da cirurgia plástica:

– Minimizar o edema (inchaço);

– Evitar as equimoses (roxos);

– Reduzir ou impedir a formação das fibroses;

– Reduz a tensão de tecidos próximos às cicatrizes;

– Evitar as deiscências (abertura de pontos na cicatriz).

– Diminuição da dor;

– Melhora a mobilização do tecido cicatricial;

 

O taping faz a descompressão de tecidos que sofreram danos em um procedimento cirúrgico. A pele é elevada e assim filamentos de ancoragem (que ‘’abrem’’ os vasos linfáticos) são tracionados, permitindo maior drenagem do líquido que até então estava congestionado no interstício (espaço entre os tecidos abaixo da pele), favorecendo sua absorção.

O taping não substitui a cinta modeladora, devendo-se associar as técnicas. Cabe ao profissional avaliar qual o melhor corte a ser aplicado e as tensões que serão empregadas.

“A aplicação previne intercorrências, acelera a recuperação, permite maior autonomia ao paciente e reduz o número de sessões, sendo uma excelente associação terapêutica”, afirma a professora Amanda Manucci, docente do Programa de Pós-Graduação de Saúde e Estética Avançada da Rãmaga Pró-Estética, que ministra a disciplina de pós operatório do programa.

Essa técnica pode ser aplicada dentro do centro cirúrgico ou preferencialmente nas primeiras 24 horas, pois quanto mais precoce a aplicação, maiores serão os benefícios!

“Temos que pensar que o pós-operatório é extremamente importante para a conquista dos resultados das cirurgias plásticas. O paciente deve sempre procurar um profissional devidamente capacitado e especializado nesse assunto para garantir assim os melhores resultados”.

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